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MAR
05
05 MAR 2015
Projeto Mão Amiga: Política Pública de Sucesso
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A Prefeitura de Itaguara, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Limpeza Urbana, Agropecuária e Meio Ambiente, realizou o Programa Mão Amiga, em parceria com o Conselho Municipal Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e apoio da Emater, nas sete Associações de Agricultores Familiares e em um Grupo de Trabalho do município no ano de 2014. O Programa Mão Amiga foi idealizado pela Gestão 2009-2012, mas foi nesta ano que ganhou grande repercussão e decolou de verdade. O projeto foi desenvolvido em dois módulos: Projeto Patrulha Mecanizada e o Projeto Transporte de Calcário.
 
A Extensionista de Bem Estar, da Emater, Cornélia Freitas, realizou o trabalho social, motivacional e organizacional do grupo, enquanto a proposta foi elaborada pelo Extensionista Agropecuário da Emater, José Roberto Salgado e Leandro Rafael de Oliveira Resende, atual presidente do CMDRS, com todo o apoio da Secr
 
Esta equipe de trabalho possibilitou a criação dos Projetos Patrulha Mecanizada e Transporte de Calcário. Tais projetos tiveram anuência do Prefeito Alisson Diego Batista Moraes, que autorizou o convênio entre o CMDRS, Emater e Prefeitura.
 
O presidente do CMDRS ressalta que o Programa Mão Amiga proporcionou uma experiência fantástica para os agricultores. “O Conselho pôde inserir o Programa na grade de incentivo da agricultura familiar do município que, devido a vários fatores da cadeia produtiva do mercado atual, estava com pouca perspectiva.”, destaca Leandro.
 
Cada Associação definiu um responsável para orientar os locais de entrega, bem como a ordem de atendimento. Sob a coordenação de Geraldo Eduardo de Aquino e supervisão de Gustavo Tavares, a Secretaria de Infraestrutura elaborou a logística de trabalho e prestou assistência na manutenção do maquinário, garantindo que os trabalhos fossem desenvolvidos dentro do cronograma.
 
A parceria estabelecida com os agricultores para ambos os projetos foi realizada da seguinte forma: Por meio das associações, o agricultor adquiriu o calcário enquanto a prefeitura concedia o frete. Já no caso da aração de terras, a prefeitura forneceu um trator, com operador e as associações tiveram que custear apenas com 50% do valor de mercado por hora trabalhada, que foi destinado às despesas de combustível e manutenção da máquina.
 
Clarimundo Malta de Andrade, 60 anos, conhecido como Seu Mundico, presidente da Associação dos Agricultores Familiares de Pipoca e região, reconhece o valor da união dos associados que acreditaram no desempenho do programa. “Todos que receberam o benefício estão satisfeitos, além de ter barateado o custo a terra melhorou muito. Somos todos gratos pelo apoio que recebemos.”, acrescenta Seu Mundico.
 
O Projeto Patrulha Mecanizada (aração de terra) teve início em agosto e foi finalizado em novembro de 2014, prestando 207,5 horas de serviços, atendendo 45 famílias associadas das seguintes comunidades: Aroeiras, Boa Esperança, Boa Vista, Campo Grande, Fangueiros, Pipoca e Sapecado.
 
Na Comunidade de Fangueiros, o Seu Levi contou que aos 84 anos de vida nunca viu uma coisa boa acontecer para o produtor rural. Ter o incentivo do frete do calcário de graça e aração de terra pela metade do preço, em tempo hábil, foi essencial para o plantio e manejo do solo na área de cultivo de milho e abóbora. “O projeto ajudou bastante. Nós precisamos do apoio da prefeitura, pois o custo para manter a lavoura está ficando cada vez mais caro.”, comentou Seu Levi.
 
Iniciado no mês de julho, o Projeto Transporte de Calcário teve duração de cinco meses. A partir da análise de amostras de solos – realizadas por um laboratório credenciado – o Extensionista Agropecuário, José Roberto, instruiu os agricultores sobre o processo de correção de solo em suas propriedades, diminuindo, assim, o custo com a atividade e, consequentemente, aumentando a produtividade.
 
De acordo com José Roberto, a correção adequada da acidez do solo é uma das práticas que trazem mais benefícios ao agricultor, fazendo com que o uso do calcário seja uma combinação favorável de vários efeitos, como: elevação do pH do solo (reduzindo a acidez), fornecimento de cálcio e magnésio como nutrientes, aumentando a eficiência dos fertilizantes, entre outros.
 
Associado da Comunidade Campo Grande, José Pereira Duarte, 82 anos, conhecido como Zé Moreno, conta que para os produtores da zona rural, toda ajuda é importante e nos últimos anos eles só têm a agradecer: “Se não tivermos uma ajuda da administração pública fica muito caro manter a produção. Agora que a comunidade viu que funcionou, muitos vão querer fazer parte da associação também.”.
 
Divididas entre as Associações das comunidades de Boa Esperança, Boa Vista, Campo Gentio, Campo Grande, Fangueiros, Pipoca e Sapecado, 97 famílias foram beneficiadas pelo transporte de calcário. O projeto realizou 94 viagens, sendo transportados 12 toneladas por frete, totalizando em 1.128 toneladas de calcário.
 
Reunião apresenta contas do programa à população

No dia 12 de janeiro, o CMDRS reuniu os produtores rurais para apresentar a prestação de contas do Programa Mão Amiga 2014. A Secretaria de Infraestrutura, Limpeza Urbana, Agropecuária e Meio Ambiente, a Emater e o Conselho apresentaram, detalhadamente, para a comunidade a execução do programa.
 
Em 2014, a administração municipal investiu R$51.320,54 no Setor da Agricultura, o Programa Mão Amiga proporcionou aos produtores uma economia em torno de R$ 55.129,46, já que sem o programa eles teriam um gasto estimado em R$106.450,00. Este valor refere-se a 107% do valor do auxílio que o Programa proporcionou aos Agricultores durante o último ano, 40% maior do que o investimento da Prefeitura realizado no triênio do período de 2010 a 2012.
 
O Programa Mão Amiga teve um saldo positivo não só financeiramente, proporcionou também um fortalecimento da credibilidade do CMDRS, das Associações Comunitárias, dos Grupos de Trabalho, da Prefeitura e da EMATER.
 
O prefeito Alisson Diego expôs na reunião que o investimento no setor feito em 2014 foi muito satisfatório, garantindo assim que a proposta permaneça com investimentos maiores, possibilitando o desenvolvimento da comunidade rural, gerando renda, emprego e diminuindo o êxodo rural no município.
 
As parcerias foram muito elogiadas durante a reunião, Leandro Rafael, presidente do Conselho, ressaltou que a união das administrações foi essencial para obter os resultados positivos e motivar outros agricultores. “Estamos trabalhando com o que a população tem a oferecer, com essas parcerias podemos trazer mais pessoas para as associações, despertando o interesse nos mais jovens, para que eles criem vínculo ao campo e continuem o trabalho.”, acrescentou o presidente. E Anderson Silvio de Oliveira, pediu apoio para que o Programa Mão Amiga seja fortalecido anualmente, tornando-se lei e consolidando as comunidades associadas na produção agrícola.
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