A comunidade de Pará dos Vilelas é mais antiga que a cidades de Cláudio, Itaguara e Carmópolis. Junto com Bonfim, está entre as localidades mais antigas de Minas Gerais. A Maleita foi o principal motivo da sua estagnação. Nem a posição geográfica privilegiada conseguiu atrair moradores e investidores. A História mostra que a Capital Mineira, deveria ser construída na área da Comunidade. O local era ponto de parada de tropeiros e boiadeiros. Havia muitos moradores e fartura de recursos. Porém as epidemias de Malária tornaram-se constantes, afugentando inclusive os moradores, que se abrigavam nas cidades próximas. Alguns deles voltavam quando a Maleita terminava, mas traziam o medo de um novo surto da doença. O nome Pará dos Vilelas, surgiu de uma família tradicional de sobrenome Vilela, residente nas imediações do Campo Grande. Eles doaram os terrenos para a construção da Praça e da Capela. Curiosamente o registro do terreno foi feito em nome da Santa Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, através de um título particular, passado a mão, com caneta tinteiro. Neste período a comunidade era conhecida por Conceição do Pará. Com a entrada da Paróquia, a área foi mapeada, a documentação legalizada e aos poucos, as propriedades estão sendo registradas em nome dos principais proprietários. A Igreja local, de Nossa Senhora da Conceição, é tombada pelo Patrimônio Histórico. Pará é nome do rio que corta a comunidade. O povoado do Pará dos Vilelas, serviu como cenário para criações literárias, do ilustre escritor e ex morador de Itaguara, Guimarães Rosa. O Conto Sarapalha foi escrito inspirado no município, vale ressaltar que Guimarães Rosa tinha um carinho todo especial pelo povoado.
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